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Soldados da paz da UNIFIL patrulham perto de um posto de controle do exército libanês na cidade de Borj Rahal, no distrito de Tiro
Soldados da paz da UNIFIL patrulham perto de um posto de controle do exército libanês na cidade de Borj Rahal, no distrito de Tiro| Foto: EFE/EPA/STRINGER

O Exército de Israel afirmou nesta sexta-feira (8) que encontrou um centro de treinamento do Hezbollah a 200 metros de uma base da missão de paz da ONU no Líbano, com a qual se viu envolvido em vários incidentes desde o início de outubro.

“Os milicianos utilizavam o complexo para treinar, estudar e armazenar grandes quantidades de armas”, destacou um comunicado das Forças Armadas israelenses, segundo o qual também existiam lançadores de foguetes preparados para atacar o território de Israel.

Na incursão ao local, as tropas também encontraram documentos que descrevem as diretrizes de ação do Hezbollah, mapas de Israel, informações sobre equipamentos do Exército, escotilhas para túneis e mais armas. “O complexo foi desmantelado”, concluiu o comunicado.

Desde que Israel iniciou suas incursões no sul do território libanês, nas primeiras horas de 1º de outubro, suas autoridades pediram repetidamente à Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) para abandonar a região, uma possibilidade rechaçada pela ONU.

Desde então, foram registrados numerosos incidentes entre as tropas israelenses e as forças de manutenção da paz ou as instalações onde estavam localizadas.

Nesta quinta-feira (7), cinco agentes da FINUL ficaram feridos enquanto passavam de carro pela cidade de Sidon, no sul, quando foram atingidos por um ataque de drone que matou mais três pessoas. Ao longo de outubro, a missão relatou outros incidentes.

Mais de um ano após o início da troca de hostilidades entre Israel e o Hezbollah em torno da fronteira com o Líbano, as Forças Armadas israelenses estimam que já eliminaram cerca de 1.500 terroristas do grupo xiita.

Ao todo, 73 pessoas morreram em ataques lançados a partir do Líbano, das quais 43 eram civis. Além disso, 34 soldados morreram em combate no sul do país vizinho, no âmbito das incursões terrestres iniciadas em outubro.

Conteúdo editado por:Isabella de Paula
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