As Forças de Defesa israelenses (IDF), por meio da 551ª Brigada de Reserva e a unidade de comando Shayetet 13 da Marinha, invadiram o quartel-general de segurança do Hamas, em Jabalia, durante uma incursão seletiva, nesta terça-feira (5), onde localizaram materiais de observação, armas e mapas.
O Exército concluiu o cerco militar ao campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, um dos redutos do Hamas. No local, foram destruídas infraestruturas terroristas em paralelo à expansão da ofensiva terrestre em direção ao sul do enclave. “As tropas das IDF estão operando na área de Jabalia, depois de completar o cerco ao acampamento”, disse nesta terça um porta-voz militar israelense.
“Durante a atividade, foram tomados postos militares importantes de onde foram realizados ataques contra as tropas israelenses. As tropas atacaram a infraestrutura terrorista, localizaram armas e lançadores em complexos civis e direcionaram as forças aéreas para atacar numerosos terroristas”, acrescentou.
Enquanto avança com sua ofensiva em direção a Khan Younis, no sul da Faixa, onde acreditam que a liderança do Hamas está escondida, o Exército israelense continua operando para consolidar seu controle na metade norte da Faixa. Nesta segunda (4), foram atacados vários edifícios utilizados pelas forças Nukhba, a unidade de elite do Hamas, na área de Jabalia, onde eliminaram terroristas e destruíram foguetes encontrados no jardim de uma residência.
Paralelamente à ofensiva terrestre, a Marinha israelense apoiou ataques contra dezenas de alvos militares pertencentes ao Hamas e outros grupos armados na Faixa, a partir dos quais "atacavam e disparavam morteiros contra as forças israelenses".
Por sua vez, tanto as Brigadas Al Qassam como a Al Quds – braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica, respectivamente – informaram nesta terça-feira (5) que estão atacando intensamente os tanques israelenses que se aproximam com artilharia da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa, que é o próximo objetivo de Israel nesta nova fase da guerra.
Segundo Israel, entre os mortos dentro do enclave estão pelo menos 5 mil membros do Hamas e 78 soldados israelenses.
Após o rompimento da trégua de sete dias, na última sexta-feira (1º), que permitia a entrada de ajuda humanitária, Israel retomou a ofensiva militar e expandiu-a em direção ao sul, além de cortar a entrada de ajuda pela passagem de Rafah.
No entanto, o Cogat, órgão militar israelense que controla os assuntos civis nos territórios ocupados, garantiu ontem à noite que chegaram em Gaza 180 caminhões de ajuda humanitária, com alimentos, água, equipamento de abrigo e material médico, bem como combustível.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026