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Israel anunciou que endurecerá com os colonos da Cisjordânia que desrespeitam a lei e interromperá o financiamento para postos avançados de assentamentos ilegais. Porém os líderes dos assentados acreditam que pouca coisa deve mudar na prática.

O governo israelense faz distinção entre os assentamentos aprovados pelo governo e as dezenas de campos não autorizados produzidos desde 1990, sem o apoio formal do governo. Há grande consenso internacional que as construções israelenses nos territórios capturados são ilegais. A decisão de ontem do governo ocorre em meio à crescente preocupação em Israel com o aumento da violência entre os mais extremistas dos assentados da Cisjordânia.

Para Yuval Diskin, o chefe do serviço de segurança israelense Shin Bet, uma retirada israelense de partes da Cisjordânia como parte de um acordo de paz com os palestinos levaria a confrontos com a possibilidade de conflitos armados. Qualquer retirada significaria tirar milhares de assentados israelenses de suas casas. O gabinete aprovou várias medidas, entre elas uma investida contra os vigilantes dos assentamentos, além de todo apoio financeiro direto e indireto aos postos avançados ilegais e sua infra-estrutura.

Israel nunca apoiou formalmente os postos avançados. Porém um relatório oficial de 2005 apontou que sucessivos governos ajudaram a construir e expandir esses assentamentos, descumprindo as promessas feitas aos Estados Unidos.

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