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Oriente Médio

Israel entrega restos mortais de extremistas palestinos

Membros das forças de segurança palestinos fazem segurança enquanto alguns dos 91 corpos são velados em Ramallah | AFP PHOTO/AHMAD GHARABLI
Membros das forças de segurança palestinos fazem segurança enquanto alguns dos 91 corpos são velados em Ramallah (Foto: AFP PHOTO/AHMAD GHARABLI)

Israel entregou nesta quinta-feira os restos mortais de 91 extremistas palestinos, incluindo terroristas suicidas, para o governo da Cisjordânia em um esforço para induzir o presidente Mahmoud Abbas a renovar as negociações de paz.

Todos os 91 foram mortos nas últimas décadas em atentados suicidas ou outros ataques a alvos israelenses, informaram autoridades palestinas. Pelo menos um dos ataques remonta à década de 1970.

Os corpos enterrados em caixões em Israel foram desenterrados para a transferência. O funcionário palestino encarregado pela transferência nesta quinta-feira, Salem Khileh, disse que autoridades israelenses entregaram os restos mortais para palestinos no Vale do Jordão.

Oito corpos foram transferidos para Ramallah e 11 para a Faixa de Gaza.

Cerimônias do governo palestino em homenagem aos militantes mortos serão realizadas nesta quinta-feira na Cisjordânia e em Gaza. "Esperamos que este gesto humanitário sirva tanto como uma medida de construção de confiança e ajude a colocar o processo de paz de volta aos trilhos. Israel está pronto para a retomada imediata das negociações de paz, sem qualquer condição", disse o porta-voz do governo israelense Mark Regev.

Abbas não deu nenhum sinal de que o gesto o convenceria a voltar às negociações.

Na quarta-feira, Abbas reiterou que os palestinos não voltarão às negociações a menos que Israel congele toda a construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Os palestinos veem essas áreas, capturadas por Israel em 1967, como o núcleo de um futuro Estado que também incluiria Gaza.

Israel rejeita esta demanda. As conversas entre israelenses e palestinos estão paradas há mais de três anos e não conseguiram decolar novamente, apesar da mediação dos EUA, principalmente por causa da disputa sobre a construção dos assentamentos.

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