A polícia e o exército de Israel entraram em alerta nesta sexta-feira, temendo que os palestinos marquem os 44 anos da tomada da Cisjordânia, da Faixa de Gaza e de Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias, em 1967. O aniversário, chamado pelos palestinos de "naqsa", ou "revés", cairá no domingo, 5, e refugiados palestinos que vivem nos países vizinhos afirmaram que marcharão até as fronteiras com Israel, como fizeram no mês passado.
Em 15 de maio, milhares de manifestantes no Líbano, Síria e na Faixa de Gaza tentaram entrar à força, embora desarmados, em Israel e nos territórios ocupados. Na data, eles marcavam o "naqba", ou "catástrofe", lembrando a criação do Estado de Israel em 1948.
Tropas israelenses abriram fogo e mataram 4 ativistas ao longo das Colinas de Golã, além de outros 10 na fronteira libanesa. No norte da Faixa de Gaza, mais de 120 pessoas ficaram feridas durante um protesto semelhante. Prevendo tumultos, o exército israelense deslocou tropas e unidades especiais para a fronteira libanesa, bem como para as Colinas de Golã, um território sírio ocupado por Israel desde 1967.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem que ordenou aos soldados que atuem de maneira firme, mas que evitem uma carnificina se manifestantes tentarem atravessar a fronteira. "Minhas instruções são claras: agiremos com moderação mas também com determinação para proteger nossas fronteiras e nossos cidadãos", afirmou. As informações são da Dow Jones.
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