O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, insistiu neste domingo (4) que o país está preparado “tanto para uma resposta rápida como para um ataque”, e advertiu seus inimigos que pagarão “alto preço” se atacarem.
Durante visita à brigada do Exército responsável pela tecnologia de campo, Gallant recebeu um relatório sobre a integração de novos tipos de armamento durante a guerra em Gaza, e destacou que Israel está pronto para se defender em terra ou no ar.
A declaração ocorre em meio a uma escalada de tensão com o grupo xiita Hezbollah e com o Irã após o ataque que matou o líder político do grupo islâmico palestino Hamas, Ismail Haniyeh, na última quarta-feira.
Israel não reivindicou a responsabilidade pela morte de Haniyeh, mas o Irã e o grupo armado libanês, assim como os rebeldes houthis do Iêmen, juraram vingança contra o Estado judeu.
Com isso, Israel segue em alerta máximo, e uma brigada de infantaria israelense concluiu exercício militar essa semana para simular “cenários de combate em território inimigo” no norte do país, o primeiro do Exército regular (não reserva) a concluir ensaio militar na área.
Tensão entre Israel e Líbano
Mais de 60 mil israelenses de comunidades no norte do país já foram evacuados desde outubro de 2023, quando o grupo libanês começou a disparar foguetes e projéteis contra Israel em solidariedade aos grupos palestinos na Faixa de Gaza, que naquele mês atacaram o território israelense, matando cerca de 1.200 pessoas e sequestrando outras 200.
Israel responde com bombardeios pesados, que já tiraram a vida de cerca de 540 libaneses. "Estamos determinados a continuar lutando até mudarmos radicalmente a situação de segurança no norte e conseguirmos trazer os moradores de volta para casa, com uma sensação de segurança", disse o chefe do comando da frente interna do Exército israelense, general Rafi Milo.
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