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Guerra no Oriente Médio

Israel interroga diretor de hospital Al Shifa após encontrar evidências de atividades terroristas

Um dos inúmeros túneis do Hamas foi construído embaixo do centro médico do principal hospital de Gaza, o Al Shifa (Foto: Divulgação/IDF)

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O Exército de Israel anunciou nesta quinta-feira (23) a detenção do diretor do hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, Mohamed Abu Salmeya, com o objetivo de interrogá-lo sobre a utilização do local para atividades terroristas pelo Hamas, depois de soldados terem mostrado à imprensa um túnel construído debaixo do centro médico.

“O diretor do hospital Al Shifa na Faixa de Gaza foi detido e transferido para ser interrogado pelo serviço de inteligência interno (Shin Bet) por conta de evidências que demonstram que o hospital Al Shifa, sob sua direção, serviu como centro de comando e controle do Hamas”, informou um porta-voz militar de Israel.

O anúncio acontece depois do Exército ter exibido, nesta quarta-feira (22), um túnel que passa por baixo de um dos edifícios hospitalares e que disse ter sido utilizado por milicianos do grupo palestino para se esconder e realizar ataques.

“A rede de túneis terroristas do Hamas, localizada sob o hospital, também explorou a eletricidade e os recursos extraídos do centro médico. Além disso, os terroristas armazenaram numerosas armas nas dependências do hospital”, acrescentou o porta-voz.

A mesma fonte reforçou ainda a denúncia de que, após o ataque de 7 de outubro em território israelense, milicianos do grupo "buscaram refúgio no hospital e alguns deles levaram consigo reféns de Israel".

Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, confirmou hoje (23) que várias pessoas – incluindo o diretor do hospital – foram detidas em um posto de controle militar israelense na cidade durante a evacuação de um grupo de pacientes e funcionários do centro médico.

O órgão culpou a ONU pelo "incidente" e anunciou que interromperá toda a coordenação com a OMS sobre a evacuação do resto do pessoal médico e feridos que permanecem em Al Shifa até que os detidos sejam libertados e o que aconteceu seja explicado. (Com agência EFE)

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