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Netanyahu revela que Israel atingiu “componente nuclear” do Irã durante retaliação de outubro
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou o desaparecimento neste sábado (23)| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

O governo de Israel confirmou neste sábado (23) que o rabino israelense-moldavo Zvi Kogan, membro da corrente Chabad e residente nos Emirados Árabes, está desaparecido desde quinta-feira.

O Mossad, a agência de inteligência exterior de Israel, abriu uma investigação e trata o caso como um “incidente terrorista”, informou o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

"Uma investigação do Mossad está em andamento e as informações recebidas indicam que este é um incidente terrorista", disse o governo. "Organizações de segurança e inteligência israelenses, preocupadas com a segurança de Kogan têm trabalhado incansavelmente neste caso", acrescentou o gabinete de Netanyahu, neste sábado.

Israel e Emirados Árabes estabeleceram relações diplomáticas em setembro de 2020 sob os Acordos de Abraão, e fizeram grandes progressos na relação bilateral, especialmente no comércio, até outubro de 2023, quando começou a guerra na Faixa de Gaza, que esfriou os laços sem oficialmente cortá-los.

Desde então, o Conselho Geral de Segurança Nacional emitiu um aviso de viagem de nível 3 (ameaça moderada) para os Emirados Árabes, recomendando que viagens não essenciais sejam evitadas e que as pessoas que ficarem no país tomem "precauções extras".

Entre outubro e novembro de 2023, protestos violentos em apoio aos palestinos ocorreram em quase todos os países árabes, forçando Israel a retirar funcionários não essenciais de suas embaixadas e a pedir a seus cidadãos que ficassem alertas sobre possíveis ataques.

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