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Ativistas exibem fotos de Aysenur Ezgi Eygi, no necrotério do hospital Rafidia, na cidade de Nablus, Cisjordânia
Ativistas exibem fotos de Aysenur Ezgi Eygi, no necrotério do hospital Rafidia, na cidade de Nablus, Cisjordânia| Foto: EFE/EPA/ALAA BADARNEH

O Exército de Israel emitiu um novo comunicado nesta terça-feira (10) com atualizações sobre a morte de Aysenur Ezgi Eygi, ativista turco-americana fatalmente ferida durante um protesto perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia.

Depois de realizar uma investigação sobre os acontecimentos, Tel Aviv informou que é "altamente provável que ela tenha sido atingida sem querer por fogo israelense que não foi dirigido contra ela”, mas sim contra um instigador que atirava pedras contra os soldados em uma manifestação que o governo classificou como um “distúrbio”.

Israel não deu mais detalhes sobre quem foi o alvo do seu ataque, ocorrido durante uma marcha organizada pelo Movimento de Solidariedade Internacional (ISM) contra os assentamentos israelenses na Cisjordânia.

No sábado (7), o governador de Nablus, Ghassan Daghlas, afirmou que a autópsia realizada na ativista confirmou que ela morreu devido a um tiro na cabeça disparado por um soldado israelense. As autoridades de Israel solicitaram nesta terça-feira a realização de sua própria autópsia no corpo da jovem.

“O Exército expressa o seu mais sincero pesar pela morte de Aysenur Ezgi Eygi”, disseram as Forças Armadas israelenses.

O Departamento de Estado americano também investiga o caso. Na última manifestação da Casa Branca, o secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou que as autoridades dos EUA ainda estavam avaliando o incidente e novas informações disponíveis seriam compartilhadas com a imprensa. (Com Agência EFE)

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