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Rebeldes Houthis em uma patrulha durante  protesto em solidariedade aos terroristas do Hezbollah e do Hamas, em Sana’a, Iêmen
Rebeldes Houthis em uma patrulha durante protesto em solidariedade aos terroristas do Hezbollah e do Hamas, em Sana’a, Iêmen| Foto: EFE/EPA/YAHYA ARHAB

O Exército de Israel anunciou ter lançado neste domingo (29) uma operação em “grande escala” contra os rebeldes houthis na cidade portuária de Hodeida, no oeste do Iêmen, um dia depois dos terroristas terem assumido a responsabilidade pelo lançamento de um míssil balístico contra o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

A agência de notícias Saba, vinculada aos houthis, informou brevemente que “a agressão israelense tem como alvo a cidade de Hodeida”, especificamente os portos de Hodeida e Ras Isa, os mais importantes do Iêmen, bem como duas centrais elétricas.

O Exército israelense afirmou em um comunicado que "dezenas de aeronaves da Força Aérea, incluindo caças e aeronaves de reabastecimento e inteligência, atacaram alvos militares do regime terrorista houthi nas áreas de Ras Isa e Hodeida no Iêmen", onde tiveram como alvo “centrais elétricas e portos marítimos, usados ​​para importar petróleo".

"Através das infraestruturas e portos atacados, o regime houthi transfere armas iranianas para a região e abastecimentos para necessidades militares e, portanto, também petróleo. O ataque foi realizado em resposta aos últimos ataques perpetrados pelos houthis contra o Estado de Israel”, acrescentou o Exército israelense.

Nesse sentido, o comunicado militar ainda destacou que os terroristas têm operado “sob a direção e financiamento do Irã e em cooperação com as milícias iraquianas, para prejudicar o Estado de Israel, minar a ordem regional e perturbar a liberdade de navegação mundial”.

O Exército israelense se disse “determinado a agir e a prejudicar qualquer pessoa que represente uma ameaça aos cidadãos de Israel e a qualquer distância necessária”, dado que o Iêmen está localizado a cerca de 1.800 quilômetros do país.

Os houthis assumiram no sábado a responsabilidade pelo lançamento de um míssil balístico contra o aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv “durante a chegada do criminoso Benjamin Netanyahu”, primeiro-ministro de Israel.

A tensão aumentou no Oriente Médio após o assassinato, na sexta-feira passada, do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute.

Esta não é a primeira vez que Israel ataca o Iêmen, uma vez que no último mês de julho também lançou uma ação contra o porto de Hodeida, atingindo mais de duas dezenas de tanques de armazenamento de petróleo, bem como uma central elétrica.

Desde novembro do ano passado, os houthis têm atacado navios ligados a Israel no Mar Vermelho, bem como lançado projéteis contra Israel, alguns dos quais conseguiram atingir o país.

Conteúdo editado por:Isabella de Paula
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