Soldado israelense guia tanque na fronteira com o sul da Faixa de Gaza, 5 de maio de 2024.| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN
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Somam-se 22 mortes em Rafah, cidade sul da Faixa de Gaza, neste domingo (5). Três são de soldados israelenses que morreram após serem atingidos por um míssil do grupo terrorista Hamas, os outros teriam sido alvo de fogo israelense.

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O míssil atingiu a passagem Vinhedo da Paz (Kerem Shalom), nas fronteiras entre Israel, Gaza e Egito.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) contaram 10 projéteis lançados sobre a passagem a partir de Rafah, cidade onde mais de um milhão de palestinos estão abrigados. A passagem, que é usada por caminhões com carga de ajuda humanitária, agora está fechada, informaram as FDI. Há outras passagens abertas, contudo.

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Segundo a agência Reuters, médicos palestinos acusaram Israel de atingir uma casa com o ataque aéreo, matando três pessoas e ferindo "muitas outras". Israel confirma a retaliação, mas diz que o alvo era militar e era dali que estavam sendo lançados mísseis.

"É um exemplo claro da exploração sistemática que a organização terrorista faz de espaços e dependências humanitárias, e de seu uso contínuo da população civil de Gaza como escudos humanos", declararam as FDI. O Hamas nega essa acusação.

Funcionários de saúde do Hamas disseram que um ataque aéreo israelense matou nove palestinos, incluindo um bebê, em outra casa de Rafah. Este relato está incluso na contagem de 19 mortos do lado palestino.

A troca de fogo na guerra em Rafah deve prejudicar o sucesso de conversas de cessar-fogo entre as partes no Cairo.