Israel decidiu nesta quarta-feira liberar o dinheiro de impostos palestinos que estava retido desde que a Autoridade Palestina obteve a adesão à Unesco, a agência cultural da ONU, há um mês, informou uma autoridade do governo.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, sob pressão internacional, decidiu descongelar os fundos, no valor de cerca de 100 milhões de dólares por mês, que Israel recolhe em nome da Autoridade Palestina, segundo a autoridade israelense.
O dinheiro, que inclui impostos sobre produtos importados para os territórios palestinos, é vital para o pagamento de salários dos funcionários públicos.
Israel congelou a transferência dos impostos em 1.º de novembro, um dia depois de os palestinos ganharem a adesão à Unesco - apesar da objeção de Israel e dos EUA -, como parte de sua campanha para o reconhecimento de um Estado pela ONU, na ausência de negociações de paz.
O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, disse que a Autoridade Palestina não seria capaz de pagar os salários de cerca de 150 mil trabalhadores este mês se Israel não liberasse o dinheiro.
O funcionário do governo israelense afirmou que o gabinete de Netanyahu decidiu que as receitas fiscais de outubro e novembro seriam entregues à Autoridade Palestina.
As negociações de paz entre israelenses e palestinos estagnaram logo depois de serem retomadas em setembro de 2010 devido a uma disputa sobre a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
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