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As Forças de Defesa de Israel (IDF) identificaram uma nova rede de túneis do Hamas, em Khan Younis, no sul de Gaza, que teria sido usada como residência por altos funcionários do grupo terrorista e, posteriormente, como cativeiro para reféns israelenses.
As tropas de Israel recuperaram vários itens e armas na passagem subterrânea e afirmaram que o túnel de aproximadamente um quilômetro de cumprimento foi construído “no coração de uma área civil em Khan Younis”. Além dos equipamentos bélicos, foram encontrados um banheiro e uma área de descanso para os terroristas que vigiavam os cativos no local.
De acordo com informações obtidas pela inteligência israelense, cerca de 12 reféns foram mantidos no esconderijo em momentos diferentes, três dos quais já retornaram para Israel durante a trégua do ano passado.
“As tropas lutaram contra terroristas no túnel, violaram portas de proteção e neutralizaram dispositivos explosivos”, disse a força militar israelense, acrescentando que o túnel faz parte de um “labirinto subterrâneo ramificado” que também se conecta a outro túnel onde mais reféns foram mantidos.
Acredita-se que 132 reféns raptados pelo Hamas em 7 de Outubro permanecem em Gaza – nem todos vivos – depois de 105 civis terem sido libertados do cativeiro do Hamas durante uma trégua de uma semana no final de novembro. Quatro reféns foram libertados antes disso e um foi resgatado pelas tropas.
As Forças de Defesa de Israel confirmaram na segunda-feira (5) que pelo menos 31 dos reféns detidos em Gaza já não estão vivos.
O Hamas apresentou uma nova proposta de trégua com Israel que duraria quatro meses e meio, segundo informações acessadas pela agência Reuters.
No documento com o plano, a milícia afirma que os reféns seriam libertados em três fases, cada uma com duração de 45 dias, que no fim levaria ao encerramento da guerra, obrigatoriamente.
A proposta completa prevê que os terroristas libertem o restante dos reféns em cativeiro desde o dia 7 de outubro, em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel, entre eles condenados à prisão perpétua. Isso aconteceria durante a reconstrução de Gaza, enquanto as forças militares de Israel sairiam completamente do enclave e os corpos e restos mortais de outros reféns também seriam trocados.
