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Ataque

Israel mata 9 ativistas em navio com ajuda humanitária a Gaza

Soldados israelense carregam ativista atingido por disparos em navio com ajuda humanitária: tragédia e protestos em todo o mundo | Yossi Zeliger/AFP
Soldados israelense carregam ativista atingido por disparos em navio com ajuda humanitária: tragédia e protestos em todo o mundo (Foto: Yossi Zeliger/AFP)
Manifestantes pedem liberdade para Gaza, em Strasbourg, França |

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Manifestantes pedem liberdade para Gaza, em Strasbourg, França

Protesto em defesa dos palestinos no centro de Madri |

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Protesto em defesa dos palestinos no centro de Madri

Ativistas de esquerda de Israel pedem o fim do terrorismo, em Jerusalém |

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Ativistas de esquerda de Israel pedem o fim do terrorismo, em Jerusalém

Manifestantes se reúnem em frente do Parlamento britânico, em Londres |

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Manifestantes se reúnem em frente do Parlamento britânico, em Londres

Paquistaneses queimam as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos |

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Paquistaneses queimam as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos

Na Turquia, de onde partiu o navio atacado, milhares protestaram contra Israel |

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Na Turquia, de onde partiu o navio atacado, milhares protestaram contra Israel

Entenda como aconteceu o incidente |

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Entenda como aconteceu o incidente

Pelo menos nove ativistas foram mortos a tiros, e dezenas ficaram feridos em confrontos com soldados israelenses durante a interceptação de uma flotilha de seis na­­vios que tentava furar o bloqueio marítimo de Israel e levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Os choques ocorreram a bordo da maior embarcação, onde havia cerca de 700 ativistas, a maioria turcos, quando a flotilha se en­­contrava em águas internacionais, a pouco mais de 70 km da costa de Israel.

O violento incidente deflagrou uma onda mundial protestos contra Israel. Vários países e organismos internacionais condenaram a ação israelense. Turquia, Euro­­pa, árabes e Brasil pediram investigação independente. O Conse­­lho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniu em caráter de emergência e começou a discutir o ataque .

O governo de Israel, embora tenha manifestado "pesar" pelas mortes, se defendeu afirmando que os soldados foram forçados a responder a tiros aos ataques desferidos pelos ativistas com facas, barras de ferro e, em alguns casos, armas de fogo.

O premier de Israel, Binyamin Netanyahu, que estava no Cana­­dá, cancelou encontro que teria hoje com o presidente Barack Oba­­ma na Casa Branca e antecipou a volta. Apesar de ter lamentado as mortes, ele apoiou a ação militar.

Em nota, o Ministério das Re­­lações Exteriores de Israel afirmou que os tripulantes das seis embarcações não eram ativistas e sim terroristas. Para embasar sua defesa, o ministério publicou ví­­deos que mostrariam como os tri­­pulantes tentaram atacar os soldados.

Imagens

Eram aproximadamente 4 h da manhã (22 h de domingo em Bra­­sília), quando o comando israelen­­se cercou a flotilha, impedindo seu avanço. Nas embarcações me­­no­­res a interceptação transcorreu sem maiores contratempos. Mas na maior delas, Mari Mar­­mara, violentos confrontos se seguiram ao cerco israelense, re­­sultando em ao menos nove ativistas mortos.

Em imagens divulgadas pelo governo israelense, é possível ver soldados que desceram dos helicópteros por meio de cordas até o Mari Marmara sendo agredidos por dezenas de pessoas.

Um repórter da tevê Al Jazeera que estava a bordo, porém, disse que uma bandeira branca foi er­­guida pela tripulação, mas não conteve a ação dos israelenses, que, segundo ele, teriam aberto fogo logo de início.

Após a interceptação, os seis navios foram levados pela Ma­­ri­­nha israelense até o porto de Ash­­dod, onde os passageiros seriam interrogados e colocados em voos rumo aos países de origem.

A maioria se recusou a deixar o país, e por isso foi levada a um centro de detenção próximo. Muitos chegaram sem qualquer documento de identidade, que teriam jogado no mar em protesto contra a ação israelense. Outros se negaram a falar com os policiais israelenses.

No Chipre, Greta Berlin, uma das líderes do movimento Gaza Livre, rechaçou as alegações de Israel. "Eles podem distorcer os fatos o quanto quiserem. Nós so­­mos civis, e eles são militares. Isso foi assassinato.’’

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