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O Exército de Israel matou nesta quinta-feira (29) durante uma operação na Cisjordânia o líder da brigada da cidade de Tulkarem da Jihad Islâmica Palestina, Mohammed Jaber 'Abu Shujaa', e outros quatro terroristas em uma troca de tiros que ocorreu dentro de uma mesquita onde eles estavam refugiados, segundo um comunicado militar.
Jaber “esteve envolvido em numerosos ataques terroristas, incluindo o tiroteio em que o cidadão israelense Amnom Muchtar foi assassinado em junho”, disseram os militares.
No final de junho, as forças armadas lançaram três mísseis contra a casa de 'Abu Shujaa', em Nur Shams, com o objetivo de eliminá-lo. Naquele momento, ele conseguiu escapar, mas os ataques culminaram na morte de um dos seus familiares, também comandante da brigada Tulkarem.
A operação realizada esta manhã pelo Exército de Israel contou com o apoio da Polícia de Fronteira do país e do serviço interno de inteligência, o Shin Bet.
“Durante a operação antiterrorista, um policial de fronteira ficou levemente ferido e foi levado a um hospital", disse Israel no comunicado militar.
O Exército israelense vem realizando desde a semana passada ataques constantes em Tulkarem, um dos redutos dos terroristas palestinos próximo de Jenin, e no acampamento de refugiados vizinho, Nur Shams.
As operações se intensificaram há pouco mais de 24 horas, em uma operação em grande escala na Cisjordânia para impedir que terroristas ocupassem áreas civis.
Essa operação coincide com um apelo do Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, para evacuar temporariamente a população palestina da Cisjordânia, alegando que se trata de uma medida necessária para combater a presença de grupos armados no território ocupado.
