O exército israelense negou neste domingo (17) que tenha disparado contra o território libanês, informou um porta-voz militar. O suposto ataque israelense seria uma resposta aos foguetes lançados a partir do Líbano neste domingo que atingiram a região israelense de Kiryat Shmona, no norte do país.
"Não abrimos fogo contra o Líbano, só calibramos a artilharia em um alvo em nosso próprio território", afirmou o porta-voz do exército israelense.
Antes do desmentido, policiais libaneses haviam informado que Israel disparou dois mísseis contra Berket Nakar, no sul do Líbano, em resposta ao lançamento de foguetes contra o território israelense, uma hora antes.
O governo israelense acredita que o ataque de hoje contra o norte de Israel foi lançado por grupos palestinos, e não pela milícia libanesa Hezbollah, e que o objetivo do ataque seria provocar uma resposta militar de Israel, que "não se deixará levar" a isso.
As informações foram concedidas por fontes da delegação que viajou com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, aos Estados Unidos.
Logo após o ataque, um porta-voz do Hezbollah negou qualquer ligação da milícia com os ataques.
As fontes anônimas citadas pela mídia israelense informou ainda que Olmert foi informado de imediato sobre o ataque deste domingo, e que está em contato com a ministra de Exteriores, Tzipi Livni, e com o ministro da defesa, Amir Peretz, para estudar a situação.
O governo israelense está "profundamente preocupado" com o ocorrido, segundo a fonte.
O prefeito de Kiryat Shmona, Haim Barbivai, pediu que o governo israelense dê uma dura resposta ao ataque.
"Que Deus nos ajude se tivermos neste verão (hemisfério norte) um outro como o verão passado, seria uma tragédia", disse Barbivai ao "Canal 2" da televisão israelense.
Israel e o Hezbollah tiveram um conflito em território do Líbano que durou 34 dias em meados do ano passado, com a morte de mais de mil libaneses e 150 israelenses, e a milícia disparou mais de 4 mil projéteis contra o norte israelense.
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