As Forças de Defesa de Israel (FDI) negaram nesta terça-feira (28) ter realizado um ataque no oeste de Rafah, onde há uma “zona humanitária”, que são regiões seguras para palestinos deslocados e também locais onde Israel ainda não ordenou a evacuação de civis.
Bairros como Tal al Sultan e Al Mawasi teriam sido os alvos dos bombardeios.
"Ao contrário do que se apontou nas últimas horas, as FDI não atacaram a Área Humanitária em al-Mawasi ", disseram os militares israelenses em nota.
Mais cedo, terroristas do Hamas disseram que o ataque (vinculado a Israel) contra essa região havia culminado na morte de pelo menos 21 civis palestinos e em 64 feridos.
O governo de Gaza, que é controlado pelo grupo terrorista Hamas, disse que nas últimas 48 horas pelo menos 72 pessoas deslocadas foram mortas em bombardeios vinculados a Israel contra acampamentos improvisados nos bairros ocidentais de Rafah, áreas consideradas seguras.
Israel lançou sua operação militar em Rafah com o objetivo de eliminar terroristas que atuam no local no último dia 6 de maio e, desde então, mais de um milhão de pessoas fugiram da cidade, que anteriormente abrigava cerca de 1,4 milhão de deslocados.
A comunidade internacional pediu a Israel que não invadisse a cidade para evitar uma “catástrofe humanitária”, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu que a ação era essencial para vencer a guerra, já que quatro batalhões do Hamas permaneciam no local. (Com Agência EFE)