Israel nomeou um novo chefe das forças armadas neste domingo (22), escolhendo um general que liderou tropas na guerra de Gaza para enfrentar os desafios futuros que podem incluir um Irã nuclear e ameaças de militantes islâmicos.

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O ministro da defesa Ehud Barak anunciou ter escolhido o major-general Yoav Galant como chefe das forças armadas, uma decisão que aconteceu várias semanas antes do esperado e que seguiu-se a um escândalo sobre lobby para conseguir o mais alto posto nas forças armadas israelenses.

Como chefe do Comando Sul de Israel, Galant liderou as forças que, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, atacaram militantes islâmicos em Gaza, matando aproximadamente 1.400 palestinos e 13 israelenses.

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Uma investigação da Organização das Nações Unidas acusou tanto o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, como Israel de crimes de guerra, mas direcionou a maior parte das críticas a Israel.

A escolha de um sucessor para o atual chefe das forças armadas, general Gabi Ashkenazi, que deve deixar o cargo em fevereiro, tem sido marcada por vários escândalos.

Acusações de que Galant havia contratado um profissional de relações públicas para sujar a imagem de seu principal concorrente ocuparam as manchetes em Israel. A polícia, no entanto, disse que as acusações eram falsas, assim como os documentos que deram início a elas.