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Oriente Médio

Israel oferece R$ 29 milhões e “saída segura” a quem libertar reféns em Gaza

Netanyahu critica Biden e diz que considerará ataque ao programa nuclear do Irã quando Trump assumir
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Foto: EFE/EPA/DEBBIE HILL/POOL)

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou durante uma breve visita à Faixa de Gaza que dará uma recompensa de US$ 5 milhões (cerca de R$ 29 milhões) e oferecerá “uma saída segura” a quem decidir colaborar e levar de volta a Israel os reféns mantidos no enclave palestino.

“Também lhes digo: quem nos trouxer um refém encontrará uma saída segura, ele e sua família. Também daremos uma recompensa de US$ 5 milhões por cada pessoa sequestrada”, declarou o premiê israelense.

Netanyahu visitou o Corredor de Netzarim na terça-feira, acompanhado pelo novo ministro da Defesa israelense, Israel Katz. O local possui cerca de 6,5 quilômetros de largura e divide a Faixa do norte ao sul, abaixo da Cidade de Gaza.

Apesar da proposta lançada, o líder israelense também quis elogiar o trabalho dos soldados e frisou que “continuam os esforços para localizar e resgatar” os quase 100 reféns que estão há mais de um ano na Faixa de Gaza.

"Também estamos fazendo esforços a partir deste local e de todos os lugares para localizar os nossos raptados e devolvê-los. Não desistiremos. Continuaremos a fazer isto até reuni-los todos", acrescentou Netanyahu, advertindo que o Hamas não governará em Gaza novamente.

Em agosto foi a última vez que o Exército conseguiu localizar por meios militares seis reféns, todos assassinados pelo Hamas poucas horas antes de poderem ser resgatados em Rafah, no sul da Faixa.

Dos 251 sequestrados em 7 de outubro, 97 permanecem no enclave, sendo que pelo menos 34 deles foram confirmados como mortos.

Desde o início da guerra, Israel e o Hamas só chegaram a um acordo de trégua de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de 105 reféns. Os familiares dos reféns pedem há meses ao governo de Netanyahu que volte a selar outro acordo com o grupo terrorista palestino que permitiria a libertação das demais vítimas mantidas em cativeiro.

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