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Israel pede novamente que soldados da ONU saiam temporariamente do sul do Líbano
Base das Forças Interinas da ONU no Líbano (UNIFIL) em Ebel El Saqi, no distrito de Marjeyoun, no sul do Líbano| Foto: EFE/EPA/STRINGER

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou nesta segunda-feira o pedido para que os capacetes azuis da missão de paz da ONU no Líbano (Unifil) saiam “temporariamente” da região.

Nos últimos dias, ataques israelenses atingiram bases dessa força de paz, e cinco integrantes ficaram feridos.

“A melhor maneira de garantir a segurança dos soldados da Unifil é atender ao pedido de Israel para deixar temporariamente a zona de perigo”, disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo, na qual chamou de “completamente falsa” a acusação de que as Forças de Defesa do país (FDI) deliberadamente ataca os membros da ONU.

Israel pediu “repetidamente” à Unifil, desde o início da incursão terrestre no Líbano, em 1º de outubro, que deixe o sul do país, algo que a força de paz se recusa a fazer, apesar de ter sido atingida em várias ocasiões, tanto na sede em Naqoura quanto em posições próximas.

A missão da ONU relatou no sábado (12) que um de seus soldados foi ferido por tiros na base em Naqoura, mas a situação se agravou drasticamente neste domingo (13), quando dois tanques Merkava israelenses derrubaram a entrada de um quartel da Unifil em Ramyah.

O primeiro-ministro israelense alegou que os soldados da Unifil são usados como “escudos humanos” pelo grupo terrorista libanês Hezbollah e, em uma mensagem gravada para o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu que ele evacue as bases, apesar de saber que o mandato da missão de paz é de responsabilidade do Conselho de Segurança, e não dele diretamente.

Nesta segunda, Netanyahu acusou novamente o Hezbollah de usar as instalações e posições da Unifil “como cobertura para atacar cidades e comunidades israelenses”, sem fornecer provas.

“Israel tem todo o direito de se defender contra o Hezbollah e continuará a fazê-lo”, acrescentou, além de lamentar qualquer dano causado à missão da ONU.

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