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Autoridades de Israel pediram aos israelenses para que evitem “exibir abertamente símbolos e características israelenses e judaicas” em outros países, diante de um aumento “significativo” de “incidentes antissemitas e violentos contra israelenses e judeus em todo o mundo”.
De acordo com o Conselho de Segurança Nacional (NSC), que emite alertas de viagem sob o comando do gabinete do primeiro-ministro, “nas últimas semanas, desde o início da Operação 'Espadas de Ferro', o NSC e o Ministério das Relações Exteriores identificaram um aumento significativo no antissemitismo e na incitação anti-Israel, juntamente com ataques violentos que ameaçam a vida de israelenses e judeus em todo o mundo”.
O NSC adverte aos cidadãos que tais incidentes estão ocorrendo em “muitos países ao redor do mundo, incluindo aqueles para os quais não foram emitidos avisos de viagem relacionados a terrorismo”.
“As comunidades judaicas, os estabelecimentos religiosos e comunitários, as delegações israelenses e os aeroportos com voos de e para Israel são os principais alvos de protestos e ataques de grupos antissemitas”, detalha o comunicado.
Em 30 de outubro, um grupo de pessoas invadiu o aeroporto da república russa do Daguestão, de maioria muçulmana, em busca de passageiros de um voo que supostamente chegaria de Israel.
Na primeira semana da guerra, Israel também emitiu uma série de avisos de viagem para seus cidadãos em países árabes e muçulmanos após os protestos palestinos em muitos países do Oriente Médio.