Israel pediu neste domingo (1º) que os partidos de direita da Europa não se aliem a partidos "neonazistas, racistas", dizendo que não reconhecerá blocos políticos que tenham ligações com tais grupos.
Depois das vitórias retumbantes nas eleições de 22 a 25 de maio para o Parlamento Europeu, diversos partidos nacionalistas e anti-imigração têm negociado para formar coalizões.
Apesar de a mudança para a direita refletir questões políticas domésticas, causou preocupação em um Estado judaico criado após o holocausto nazista que é um importante parceiro diplomático e comercial da Europa.
"O significativo fortalecimento dos partidos que têm características neonazistas e racistas é muito preocupante", disse o ministro das Relações Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, ao político alemão Stephan Weil, de acordo com comunicado do gabinete de Lieberman.
"Os países europeus deveriam examinar de perto as tendências que trouxeram isso à tona."
Lieberman citou o húngaro Jobbik e o grego Aurora Dourada entre os partidos que Israel considera "ilegítimos", e pediu que os direitistas mais moderados da Europa não se unam a eles.
"Uma facção que inclui um partido desse tipo precisa ser evitada", disse Lieberman, um ultra-nacionalista que faz parte do governo conservador de coalizão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
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