Israel prendeu neste domingo o secretário-geral do Parlamento Palestino, Mahmud Ramahi. Ele é membro do movimento Hamas, que governa a Autoridade Palestina. Ele foi detido em Al Bire, perto de Ramallah, na Cisjordânia. Na véspera, soldados israelenses haviam detido, em casa, o vice-primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Naser al-Shaer.

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Ambos, Ramahi e Al-Shaer, são figuras fundamentais no governo do Hamas, contra o qual Israel vem empreendendo uma série de prisões há um mês. São quase 30 ministros e parlamentares do Hamas sob custódia. As detenções começaram numa ofensiva nos territórios palestinos em resposta ao seqüestro de um soldado na Faixa de Gaza. O presidente do Parlamento Palestino, Asis Dueik, e oito ministros foram detidos. Quatro destes ministros foram libertados.

O secretário-geral do Parlamento Palestino, Mahmud Ramahi, médico por formação, teria sido detido em sua residência.

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Israel, que não apresenta provas ou acusações específicas contra as autoridades palestinas detidas, justifica as detenções afirmando que se tratam de membros de uma organização terrorista - com é classificado o Hamas.

Neste domingo, o chefe dos serviços secretos israelenses, Yuval Diskin, declarou temer que, em três a cinco anos, a situação na Faixa de Faixa se equipare à do Sul do Líbano, onde o país enfrenta a guerrilha xiita do Hezbollah.

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