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Carro destruído por um foguete: até o momento, há dezenas de mortes do lado palestino e nenhuma do israelense | Amir Cohen/Reuters
Carro destruído por um foguete: até o momento, há dezenas de mortes do lado palestino e nenhuma do israelense| Foto: Amir Cohen/Reuters

Alarme

Sirenes soaram em Jerusalém e arredores ontem ao anoitecer, e os moradores buscaram abrigo dos numerosos foguetes lançados contra a cidade. Dois foram interceptados e outros caíram em campo aberto. Militantes das Brigadas Qassam, do Hamas, e da Jihad Islâmica disseram ter feito lançamentos separados. As únicas vítimas israelenses ontem foram duas pessoas com ferimentos leves causados por um morteiro.

Saída

Obama oferece a Netanyahu mediação para um cessar-fogo

Efe

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se ofereceu ontem como mediador ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para um cessar-fogo com o grupo islamita Hamas e pediu "calma" às duas partes diante de confrontos que causaram a morte de 78 pessoas em apenas 72 horas. Em conversa por telefone, Obama disse a Netanyahu que os Estados Unidos "continuam preparados para facilitar o fim das hostilidades, incluindo um retorno ao acordo de cessar-fogo de novembro de 2012", que foi mediado pela então secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

Praia

Um ataque aéreo israelense atingiu um bar à beira da praia em Gaza, em que pessoas assistiam à partida entre Argentina e Holanda pela Copa do Mundo, na última quarta-feira. Oito pessoas morreram. O ataque ocorreu em meio à intensificação na Operação Margem Protetora, nome dado à ofensiva de Israel.

"Nós só pedimos a ajuda de Deus", disse Mahmoud Sawali, que perdeu dois irmãos no bar.

Pelo menos 78 palestinos, a maioria civis, foram mortos na ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, disseram ontem autoridades palestinas, enquanto militantes do enclave continuavam com os disparos de foguetes em direção a Tel Aviv, Jerusalém e outras cidades.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo em favor de um cessar-fogo na faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, durante a abertura ontem de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança.

Em meio a insinuações de autoridades israelenses de uma possível invasão de forças terrestres, oito membros de uma família, incluindo cinco crianças, morreram em um ataque aéreo, logo pela manhã, que arrasou duas casas em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza e perto da fronteira egípcia, informou o Ministério da Saúde palestino.

Os militares de Israel não comentaram o que teria sido o ataque mais mortífero desde que iniciaram sua operação na terça-feira. O ministro da Defesa falou em "dias longos de combate à frente".

O aumento da violência na região ocorre depois que três estudantes judeus foram mortos na Cisjordânia no mês passado e um jovem palestino morreu no que se suspeita ter sido um gesto de retaliação.

"Até agora a batalha progride como o planejado, mas podemos esperar novos estágios no futuro. Já golpeamos com força o Hamas e as organizações terroristas, e à medida que a batalha prosseguir aumentaremos os ataques contra eles", disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

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