Após novos ataques na noite de quinta-feira (25) e manhã desta sexta-feira (26), Israel reabriu as fronteiras com a Faixa de Gaza nesta sexta, um dia depois do primeiro-ministro Ehud Olmert indicar que o Estado judeu prepara uma possível ofensiva no território costeiro controlado pelo Hamas.
Os funcionários palestinos da fronteira disseram que uma quantidade limitada de combustível chegou à principal instalação elétrica da Faixa de Gaza. Caminhões carregados com grãos também puderam entrar.
Apesar do gesto positivo, cerca de doze mísseis e bombas foram lançados de Gaza contra Israel na sexta-feira. Um deles acidentalmente atingiu uma casa em Gaza, matando duas irmãs palestinas de 5 e 13 anos e ferindo uma terceira, segundo os médicos.
Um porta-voz militar israelense disse que a passagem de fronteira Erez, a mais usada entre Israel e Gaza, ficou fechada depois que duas bombas caíram na área.
Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel, disse que ordenou a abertura das fronteiras para permitir a passagens de "produtos humanitários essenciais", depois de receber vários pedidos da comunidade internacional.
Segundo a imprensa israelense, mais de 20 foguetes foram lançados contra o seu território na noite de quinta e manhã desta sexta-feira. Antes, já haviam sido lançados mais de 80 por integrantes do Hamas da Faixa de Gaza. O jornal "Haaretz" publica ainda que o Exército está cada mais perto de uma ofensiva em Gaza.
Nesta quinta-feira, Olmert pediu aos palestinos que moram na Faixa de Gaza que rejeitem o comando do Hamas e parem de lançar foguetes contra Israel. O premiê ameaçou usar a força caso os foguetes continuem a ser lançados.
Israel ampliou o bloqueio à Faixa de Gaza depois que o Hamas expulsou as forças da facção rival Fatah, tomando o território em junho de 2007.
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