Gaza (AFP) Helicópteros israelenses lançaram ontem projéteis e mísseis contra alvos na Faixa de Gaza, onde Israel começou a criar uma zona proibida para os palestinos, destinada a impedir disparos de foguetes contra seu território. As incursões israelenses, que causaram danos, mas não vítimas, foram dirigidas a escritórios do movimento Fatah em Beit Lahya e Gaza, segundo fontes da segurança palestina. Os ataques ocorreram horas depois da queda de foguetes artesanais em território israelense, três dos quais foram reivindicados pelas Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, do Fatah.
O Exército de Israel atacou ainda uma ponte próxima a Beit Hanun, e acessos às zonas de onde os palestinos disparam foguetes contra o sul de Israel.
A Autoridade Palestina denunciou as incursões. Seu porta-voz, Nabil Abu Rudeina, afirmou que os ataques comprometem a trégua informal observada pelos movimentos palestinos desde o começo do ano. Rudeina também pediu aos EUA para que "atuem rapidamente para pôr fim à escalada israelense e fazer com que se volte atrás na decisão de criar uma zona proibida" na Faixa de Gaza. O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, ordenou que o Exército colocasse em prática a partir da noite de segunda-feira a decisão de criar uma zona onde "a circulação de palestinos no norte da Faixa de Gaza seja limitada", informou um porta-voz.
No início do dia, dezenas de militantes das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa tomaram o gabinete de um governador e dois outros edifícios governamentais no norte da Faixa de Gaza para exigir empregos. Horas depois, cerca de 40 homens armados promoveram disparos para o alto enquanto tomavam um comitê eleitoral em A-Ram, em Jerusalém, para exigir que a facção governista Fatah inclua mais moradores da cidade sagrada numa lista para as eleições parlamentares de janeiro.
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