O governo de Israel colocou hoje as forças militares e policiais em alerta, um dia depois da violenta desocupação de um disputado edifício em Hebron.

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Forças do Exército foram reforçadas por todo o território da Cisjordânia. Havia perto de 500 policiais hoje dentro e nas proximidades de Hebron, um "aumento substancial" do contingente usual, de acordo com o porta-voz da polícia Micky Rosenfeld.

Ontem, a retirada dos assentados levou a choques entre jovens que atacaram a própria polícia e também palestinos. Foram incendiados carros e residências de palestinos, em meio aos confrontos.

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Pelo menos 35 pessoas ficaram feridas. Segundo funcionários palestinos do setor de saúde, 17 palestinos ficaram feridos, cinco deles por disparos de armas de fogo. O incidente de ontem trouxe à tona as tensões entre o governo, os extremistas e os palestinos.

Preocupados com os possíveis distúrbios em retaliação aos ataques dos assentados, a polícia também restringiu a entrada dos fiéis muçulmanos na mesquita Al-Aqsa, de Jerusalém. Havia o temor de que a instabilidade poderia começar durante as preces de hoje. Os palestinos menores de 45 anos eram barrados, segundo Rosenfeld.

Hoje, o edifício de Hebron estava vazio e era guardado por policiais. Os assentados alegam que compraram o prédio, pagando a um palestino. Os palestinos, porém, negam que essa transação tenha ocorrido.

Os assentados judeus se mudaram para o local no início de 2007, sem a devida aprovação do governo israelense. No mês passado, a Suprema Corte de Israel determinou o despejo, até que uma instância inferior decida quem é o proprietário de fato do edifício. Perto de 600 assentados judeus vivem em Hebron, uma cidade de 170 mil palestinos.