Fernando Simon Marman, de 60 anos, e Louis Har, de 70, foram resgatados durante operação noturna na área de Rafah, extremo sul da Faixa de Gaza| Foto: Reprodução/Instagram/BringHomeNow
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As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram nesta segunda-feira (12) que resgataram dois reféns israelense-argentinos detidos pelo Hamas. Fernando Simon Marman, de 60 anos, e Louis Har, de 70, foram sequestrados durante o ataque terrorista registrado dia 7 de outubro. O resgate dos reféns ocorreu durante uma operação noturna na área de Rafah, extremo sul da Faixa de Gaza que que faz fronteira com o Egito.

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De acordo com a página da campanha "Bring Them Home Now", que apresenta informações a respeito dos sequestrados pelo Hamas, os dois idosos estão em “boas condições de saúde e foram transferidos para realização de exames médicos no maior hospital de Israel, o Chaim Sheba Medical Center, no distrito de Tel Aviv. As informações foram confirmadas pelo governo de Israel.

Em comunicado oficial, Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, informou que os dois reféns "foram mantidos em cativeiro em condições adversas" e que "foram detidos intencionalmente no meio de um bairro civil, dentro de um edifício civil", para tentar impedir o resgate.

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"Mas nós o fizemos", afirmou, ao citar seu compromisso de trazer os 134 homens, mulheres e crianças que continuam sequestrados. “Temos uma obrigação moral de trazer todos os nossos reféns para casa, uma obrigação que continuaremos a cumprir fazendo tudo o que estiver ao nosso alcance”, disse Hagari.

Segundo a agência palestina “Wafa”, para que esse resgate ocorresse, Israel bombardeou neste fim de semana várias áreas da cidade, onde vivem cerca de 1,4 milhão de civis palestinos, a maioria deles deslocados internamente na tentativa de fugir do confronto. Ainda segundo a agência, cerca de 100 cidadãos, incluindo crianças e mulheres, foram mortos.

Pedido dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, havia pedido horas antes ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que se abstivesse de uma ofensiva militar nessa cidade sem um plano para garantir a segurança dos civis.

Em um telefonema entre os dois líderes neste domingo, Biden também defendeu medidas urgentes e específicas para aumentar o desempenho e a consistência da assistência humanitária a civis palestinos inocentes.

“Uma operação militar em Rafah não deveria ser realizada sem um plano crível e executável para garantir a segurança e o apoio às mais de um milhão de pessoas ali abrigadas”, disse Biden durante a conversa, segundo um comunicado da Casa Branca.

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