O Comando Central dos EUA (CENTCOM) celebrou nesta quinta-feira (12) a primeira retirada de tropas israelenses de uma estratégica cidade no sul do Líbano, Khiam, em cumprimento ao acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita terrorista Hezbollah.
"Este é um primeiro passo importante na implementação de uma cessação duradoura das hostilidades e estabelece as bases para um progresso contínuo", disse em um comunicado o comandante do CENTCOM, Michael Kurilla, depois de visitar Beirute e reunir-se com o chefe do Exército libanês, Joseph Aoun.
Os dois chefes militares também analisaram os esforços para manter o cessar-fogo, em vigor desde 27 de novembro, e o trabalho do mecanismo de monitoramento da cessação das hostilidades dirigido pelos EUA e que conta com a assistência da França, da missão de paz da ONU no Líbano (UNIFIL) e os Exércitos israelense e libanês.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, comemorou nesta quarta-feira (11) o primeiro destacamento do Exército do país em regiões próximas da fronteira com Israel.
Ainda nesta quarta, o Exército libanês, em coordenação com a UNIFIL, se posicionou em torno da cidade de Khiam, cerca de seis quilômetros a norte de Israel, onde houve combates ferozes com o Hezbollah antes da entrada em vigor da trégua.
O cessar-fogo contempla a saída das forças israelenses do sul do Líbano e a retirada do grupo terrorista ao norte do rio Litani no prazo de 60 dias.
Após a entrada em vigor da trégua, as forças israelenses bombardearam armas e infraestruturas do Hezbollah, especialmente no sul do Líbano, enquanto a milícia lançou foguetes contra o norte de Israel em pelo menos uma ocasião.
Ainda assim, o cessar-fogo continua em vigor e as hostilidades diminuíram consideravelmente.
O exército israelense disse que ainda permanece destacado em outras áreas do sul do Líbano e continuará operando contra quaisquer ameaças.
Lula passa bem após novo procedimento e deve ter alta na próxima semana, diz médico
Enquete: Lula deveria se licenciar do cargo enquanto se recupera?
Deputado Filipe Barros fala sobre popularidade de Lula e estratégias para 2026; acompanhe o Entrelinhas
Lula não deveria tentar a reeleição em 2026, diz maioria em pesquisa