O Ministério da Defesa de Israel cancelou a licença para exportar sistemas de inteligência para a Força Aérea Turca temendo que o equipamento fosse repassado para para tropas inimigas.
Segundo a imprensa israelense, o acordo, assinado em 2009, era avaliado em US$ 141 milhões e permitia a venda de câmeras infravermelhas de alta tecnilogia e equipamentos complementares. Essas câmeras, que se instalam na frente de aviões de combate, tinham entrega prevista para os próximos meses.
Fontes do Ministério da Defesa israelense disseram que as relações bilaterais com a Turquia são importantes para o país, mas, no momento, são de tensão. Segundo elas, o Ministério é "responsável por cada produto que recebe licença de exportação", portanto, não pode entregar esses sistemas para coleta de inteligência à Turquia por conta da atual situação.
As relações entre os países chegaram ao nível mais baixo no início deste ano, quando o embaixador israelense foi expulso da Turquia após a publicação de um relatório da ONU sobre o ataque militar de Israel aos barcos da chamada Flotilha da Liberdade que seguiam à Faixa de Gaza, em 2010, incidente que matou oito ativistas turcos e um turco-americano.
A Turquia exige desculpas e indenizações às famílias das vítimas, mas Israel se nega a ceder por entender a participação turca na flotilha como uma provocação e uma tentativa de montar um bloqueio marítimo sobre Gaza.
Em resposta às informações sobre o cancelamento do acordo, o Ministério da Defesa israelense afirmou em comunicado que "mantém conversas regulares com todas as autoridades relevantes e está tomando decisões de acordo com as considerações de segurança e diplomáticas".
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