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Israel vai libertar prisioneiros palestinos, mas não cederá em outros pontos

Israel concordou com a exigência de longa data para libertar prisioneiros palestinos a fim de retomar as negociações de paz, mas não vai ceder em outras questões centrais, disse o ministro de Assuntos Estratégicos Yuval Steinitz, neste sábado.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou na sexta-feira (19) que Israel e os palestinos tinham preparado o terreno para retomar as negociações de paz depois de um impasse de quase três anos, mas alertou que o negócio não era definitivo e exigiria mais diplomacia.

"Haverá alguma libertação de prisioneiros", Steinitz disse à Rádio Israel. "Eu não quero dar números, mas (a decisão) afetará prisioneiros pesos-pesados, ​​que estiveram na prisão por dezenas de anos", afirmou ele. A liberação será realizada em fases, acrescentou.

Os palestinos há muito tempo pedem que Israel liberte prisioneiros que foram detidos em prisões israelenses desde antes de 1993, ano em que os dois lados assinaram os Acordos de Oslo --um acordo interino que se destinava à criação de um Estado independente buscado pelos palestinos nos territórios de Jerusalém Oriental, Margem Ocidental e Faixa de Gaza.

Mas quanto a outros pontos de atrito, Steinitz disse que Israel não iria ceder.

Os palestinos, com apoio internacional, já disseram que as negociações sobre seu futuro Estado deveriam abarcar fronteiras que se aproximassem dos limites desses territórios antes de eles terem sido tomados por Israel na Guerra do Oriente Médio em 1967.

Israel recusou a demanda, dizendo que tais fronteiras seriam indefensáveis para o Estado judeu. Steinitz disse que não haveria nenhuma concessão israelense sobre esse ponto e sobre a reivindicação palestina de que Israel suspendesse toda a construção na Cisjordânia e os assentamentos em Jerusalém Oriental.

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