Ataque na manhã desta segunda-feira (29) matou 12 pessoas e deixou dezenas de feridos. Tropas terrestres israelenses estão próximas à fronteira com a Faixa de Gaza| Foto: Jack Guez / AFP

Entenda o conflito na Faixa de Gaza

O bombardeio dos últimos três dias sobre a Faixa de Gaza foi um final violento para a trégua mal-sucedida dos últimos seis meses entre inimigos irreconciliáveis - o grupo palestino Hamas e o governo de Israel.Leia a matéria Completa

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Pelo menos 12 palestinos foram mortos e mais 30 feridos em dois ataques israelenses nesta segunda-feira (29) contra a Faixa de Gaza, o que eleva para 345 o número total de mortos no território controlado pelo grupo Hamas desde que Israel começou a desfechar os ataques no sábado passado. Pelo menos 1.550 pessoas ficaram feridas, segundo informações dos serviços médicos palestinos. Os ataques de hoje ocorreram em Beit Lahiya e Beit Hanun, no norte da Faixa de Gaza, segundo informações dos médicos palestinos.

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O Estado de Israel convocou mais de seis mil reservistas e tropas terrestres israelenses estão próximas à fronteira com o território. Nesta segunda-feira, o vice-chefe de staff das Forças de Defesa de Israel, o general de brigada Dan Harel, disse que toda a infra-estrutura do grupo islâmico Hamas será destruída na Faixa de Gaza. "Após esta operação, não sobrará nenhum edifício em pé do Hamas em Gaza e nós planejamos mudar as regras do jogo", disse Harel, citado pela Ynet News.

"Nós estamos atingindo não apenas terroristas e lançadores (de foguetes), mas também o governo inteiro do Hamas e todas as suas alas", disse Harel a líderes de comunidades israelenses que ficam ao alcance dos foguetes disparados pelo Hamas. "Nós estamos atingindo prédios do governo, fábricas, instalações de segurança e mais", ele disse. Harel advertiu que os três dias de ataques foram apenas o começo. "O pior não ficou para trás, ainda está pela frente".