O chefe da agência de inteligência do Mossad, David Barnea (à direita da foto); ao lado de Ronen Bar, chefe da agência de segurança interna de Israel, Shin Bet| Foto: EFE/EPA/GIL COHEN-MAGEN / POOL
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Sete israelenses foram presos sob acusação de realizarem centenas de atividades de espionagem para o Irã. Os suspeitos são todos moradores da cidade de Haifa e do norte do país, entre eles há um soldado que desertou do exército e dois menores de idade.

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Os promotores do caso denunciaram que os acusados fotografaram e coletaram informações sobre bases e instalações das forças armadas (FDI), incluindo o quartel-general de defesa de Kirya, em Tel Aviv, e as bases aéreas de Nevatim e Ramat David, bem como os locais onde estão localizadas as baterias do Domo de Ferro (Iron Dome, em inglês).

No início do mês, quando Teerã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel, imagens de satélite acessadas pelo jornal Times of Israel mostraram que a base de Nevatim foi um dos alvos atingidos, além de Ramat David ter sido atacada pelo Hezbollah.

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Os suspeitos também são acusados ​​de receberem mapas de locais estratégicos, incluindo a base de Golani, atingida por um ataque mortal de drones neste mês, que deixou pelo menos quatro militares israelenses mortos.

Segundo os promotores do caso, a polícia e o serviço de inteligência interna de Israel, o Shin Bet, identificaram que os acusados realizaram uma série de tarefas diferentes para agências de inteligência iranianas e estavam em contato direto com esses agentes.

Em troca dos "serviços", eles receberam "milhares de dólares, parte em criptomoedas", disseram os investigadores. Alguns dos detidos atuaram ao lado de Teerã por pelo menos dois anos, e "todos eles realizaram atividades de espionagem desde o início da guerra", informou a promotoria.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]