Forças de segurança em Israel impediram nesta segunda-feira milhares de manifestantes direitistas de se dirigir ao principal bloco de assentamentos judaicos em Gaza a fim de protestar contra a retirada israelense da região, marcada para o próximo mês.

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Colonos e seus simpatizantes prometeram desafiar a proibição ao protesto, que deveria começar nesta segunda-feira com um comício na cidade de Netivot e se encerrar na quarta, com uma marcha em direção ao bloco de Gush Katif. Segundo a BBC News, a polícia do país disse que o encontro de três dias e a marcha são ilegais.

Citando temores de violência, autoridades destacaram 20 mil policiais e soldados para conter os opositores do plano de retirada do primeiro-ministro Ariel Sharon. De acordo com os líderes do movimento, a polícia está bloqueando a passagem dos ônibus que levam os colonos para Netivot.

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Mas os organizadores disseram que os participantes devem encontrar outros meios de chegar à cidade. Eles esperam que mais de cem mil pessoas participem da manifestação.

"O protesto é ilegal. Eles não receberam permissão para realizar a manifestação porque a intenção deles é perturbar a paz, então de grandes números de pessoas vierem para cá, eles serão parados", afirmou a superintendente de polícia Carla OZ, de acordo com a BBC News.

O vice-primeiro-ministro, Ehud Olmert, advertiu que aqueles que desobedecerem suas ordens serão responsabilizados por qualquer tipo de problema e 'qualquer fatalidade que possa ocorrer".

Olmert disse que tomou a iniciativa de bloquear o protesto porque o plano para retirar todos os assentamentos judeus de Gaza foi aprovado pelo Parlamento de Israel e os manifestantes estão tentando interferir em uma decisão legítima do governo de Israel.

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