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Istambul tem protesto contra morte de sequestradores

Polícia na frente do Palácio de Justiça, onde o promotor foi morto. | Osman Orsal / Reuters
Polícia na frente do Palácio de Justiça, onde o promotor foi morto. (Foto: Osman Orsal / Reuters)

Manifestantes entraram em conflito ontem com a polícia da Turquia em dois bairros de Istambul depois que militantes da extrema esquerda, que fizeram um procurador de refém dentro de um tribunal, foram mortos pelas forças da segurança durante uma tentativa de resgate.

Os dois membros da Partido-Frente Libertação Revolucionária do Povo (DHKP-C) fizeram o procurador Mehmet Selim Kiraz de refém na terça-feira, como ato de vingança pela morte de um jovem durante protestos em 2013. Ele foi morto durante o sequestro.

Kiraz liderava a investigação sobre a morte de Berkin Elvan, de 15 anos, que morreu depois de ficar nove meses em coma por causa de ferimentos sofridos por uma bomba de gás lançada pela polícia. Milhares de pessoas compareceram ao enterro ontem.

O DHKP-C é um grupo marxista, formado em 1978, que está por trás de uma série de assassinatos e ataques suicidas, incluindo ataques fatais contra a embaixada dos Estados Unidos. A polícia turca também é alvo frequente do grupo.

Um site próximo ao grupo publicou uma foto do procurador com uma arma apontada para sua cabeça na terça-feira durante o sequestro. Autoridades tentaram negociar a soltura de Kiraz, mas ele foi baleado na cabeça e no corpo.

Outra morte

A polícia matou ontem uma mulher que tentou atacar a sede da polícia em Istambul. Segundo as autoridades, ela carregava uma bomba e uma metralhadora, usada para abrir fogo contra o prédio da polícia, no bairro de Fatih. Ela foi baleada e morreu na hora. A polícia turca prendeu ontem 22 estudantes por ligações com o DHKP-C.

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