Roma O Conselho de Ministros italiano aprovou ontem, por unanimidade, o envio de um contingente militar de mais de 2.600 homens para a missão reforçada da Força Interina da ONU no Líbano (Finul). Além do envio de capacetes azuis, a Itália contribuirá com 30 milhões de euros para cooperação e ajuda humanitária no Líbano, anunciou o ministro de Assuntos Exteriores, Massimo DAlema, que qualificou a quantia de "muito significativa".
O ministro da Defesa, Arturo Parisi, disse que o contingente italiano partirá "imediatamente". As primeiras saídas por mar já estão previstas para hoje. A missão militar italiana será posicionada em até quatro meses em duas fases: a primeira começará "em horas" e acabará em setembro ou outubro, com a chegada de mais de 2.400 militares.
Na segunda fase, o total de efetivos será de 2.680, a maioria dedicados a trabalhos de terra. O ministro de Infra-estruturas italiano, Antonio di Pietro, disse que o contingente pode chegar até um máximo de 3 mil militares, "que seriam enviados de acordo com as exigências logísticas".