O Senado da Itália votou nesta quarta-feira e aprovou a manutenção do contingente de 4.200 soldados que mantém no Afeganistão, mas decidiu reduzir o número de militares que servem no Líbano e na operação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra a Líbia.
Aliados conservadores da coalizão de governo do primeiro-ministro Silvio Berlusconi são contrários à participação da Itália nas operações de bombardeio e bloqueio naval contra a Líbia, temendo que a guerra civil no país magrebino aumente a imigração clandestina na Itália.
O ministro da Defesa afirmou que o contingente italiano no sul do Líbano, atualmente de 1.700 soldados, poderá ser reduzido, após soldados terem sido atingidos pela explosão de uma bomba na região. Se a legislação aprovada hoje no Senado passar na Câmara dos Deputados, a Itália retirará 700 soldados do Líbano a partir de 2012 e cerca de 900 militares da operação na Líbia.
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