A polícia italiana prendeu na segunda-feira dois homens acusados de serem membros das "novas Brigadas Vermelhas", uma tentativa de trazer de volta a organização de extrema esquerda que semeou o terror na Itália nos anos 1970.
Manolo Morlacchi, 40 anos, e Costantino Fausto Virgilio, 35, foram detidos em Milão, a capital empresarial do norte do país, disseram fontes da polícia.
Morlacchi é filho de Piero Morlacchi, um dos líderes originais das Brigadas Vermelhas, que mataram mais de 70 pessoas em uma tentativa de inspirar uma revolução comunista na Itália e obrigar o país a retirar-se da Otan.
Ordenadas por investigadores antiterroristas em Roma, as prisões se seguiram à detenção de quatro pessoas em junho e à apreensão de armas, incluindo três pistolas, algumas submetralhadoras e uma granada de mão.
O Ministério do Interior avisou na época que o novo grupo estava tentando trazer de volta "a luta armada na Itália".
A ação mais notória das Brigadas Vermelhas foi o sequestro e assassinato do ex-primeiro-ministro cristão democrata Aldo Moro, em 1978.
O grupo foi gradativamente desmontado pelas investigações nos anos 1980, com a ajuda de informações dadas por integrantes presos.
Uma nova geração de Brigadas Vermelhas apareceu em 1999, com o assassinato de um assessor político do então primeiro-ministro Massimo D'Alema, e desde então o grupo já lançou dois outros ataques.
STF poderá forçar governo a tomar medidas mais efetivas contra danos das bets
Com argumentos de planos de saúde, associações de autistas fazem lobby negacionista com governo Lula
Novo “AeroLula”? Caso do avião presidencial no México reacende debate
“Precipitada” e “inconsistente”: como economistas reagiram à melhora da nota do Brasil