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O governo de centro-direita da Itália quer introduzir um teto de 30% no número de alunos estrangeiros por sala de aula, na crença de que a medida ajudará as crianças imigrantes a integrar-se aos colegas italianos, disse a ministra da Educação nesta terça-feira (24).

"Nós estamos pensando em uma quota de 30 por cento", disse Mariastella Gelmini à TV local.

"Tem havido muitos casos de classes quase inteiramente compostas por estudantes imigrantes e obviamente tais condições não são ideais para uma imigração apropriada."

"Crianças imigrantes aprenderiam melhor o idioma italiano caso se misturassem mais com estudantes locais", disse a ministra.

As quotas são a mais recente de uma série de iniciativas destinadas a regular a situação dos imigrantes no país, que incluem leis mais duras contra os ilegais. As medidas impulsionaram a popularidade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, mas também lhe renderam acusações de racismo.

Gelmini tem sido um dos membros mais controversos do ministério de Berlusconi, provocando protestos em escolas e universidades com reformas que incluíram o corte de professores e um maior rigor disciplinar.

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