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A Itália reforçou a segurança em "alvos sensíveis" após o ataque à revista satírica francesa Charlie Hebdo. O governo citou a presença do Vaticano e a participação italiana em coligações antiterrorismo.

O ministro do Interior Angelino Alfano disse que não havia ameaças concretas de possíveis ataques no país, de acordo com a agência de notícias Ansa. Ele afirmou, contudo, que a segurança foi reforçada em torno de alvos "sensíveis" franceses, americanos e judeus.

Alfano destacou que o grupo extremista Estado Islâmico tem dito que tem como objetivo conquistar Roma, a sede do cristianismo. O papa Francisco condenou veementemente o ataque e o classificou como "abominável", dizendo que tal violência nunca é justificada.

Um protesto de solidariedade do sindicato dos jornalistas italianos foi planejado para quinta-feira em frente a embaixada da França.

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