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Procurado desde 1980

Italiano membro de grupo terrorista de esquerda é preso na Argentina

O ex-premiê Aldo Moro (ao centro), morto pelas Brigadas Vermelhas em 1978 (Foto: EFE/ma)

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Autoridades policiais da Argentina prenderam nesta quinta-feira (29) em Buenos Aires um italiano apontado como um dos autores do sequestro e assassinato do ex-primeiro-ministro da Itália Aldo Moro, em 1978.

Segundo informações da CNN em espanhol, o italiano Leonardo Bertulazzi, de 65 anos, foi preso depois do status de refugiado que ele tinha desde 2004 ter sido revogado pela Comissão Argentina para Refugiados.

Bertulazzi era membro das Brigadas Vermelhas, grupo terrorista comunista que operou na Itália entre 1966 e 1988.

“Bertulazzi é responsável por crimes que minaram os valores democráticos e a vida de muitas vítimas”, disse o governo da Argentina em nota.

“Entre os crimes de maior repercussão do grupo, estão o sequestro e posterior assassinato do ex-primeiro-ministro da Itália Aldo Moro, em 1978. Bertulazzi, que ocupava um alto cargo dentro da organização, esteve ligado à logística do sequestro de Moro”, acrescentou.

Bertulazzi era procurado desde 1980 pela Justiça da Itália e havia sido condenado à revelia a 27 anos de prisão por crimes de terrorismo, segundo um comunicado do governo da primeira-ministra Giorgia Meloni. Ele também esteve envolvido no sequestro do engenheiro Piero Costa em Gênova em 1977.

“A prisão deste membro foragido das Brigadas Vermelhas foi possível graças à intensa e frutífera colaboração entre as autoridades judiciais italianas e argentinas e a Interpol”, apontou o gabinete de Meloni, que agradeceu à gestão Javier Milei.

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