Quase sete horas após a ocorrência do terremoto de 8,8 graus de magnitude, que atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado (27), o Ministério das Relações Exteriores relata que ainda não conseguiu contato com a embaixada do país.
Segundo a assessoria do Itamaraty, o corpo diplomático brasileiro tenta desde as primeiras horas do evento estabelecer comunicação com o escritório em Santiago, capital do Chile, mas as condições do país dificultam esse trabalho. Uma nota oficial do ministério deve ser emitida ao longo do dia, tão logo a comunicação seja estabelecida.
O terremoto derrubou prédios e deixou ao menos 78 mortos no país, segundo informações oficiais do governo chileno. O tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de São Paulo informaram que receberam chamados para verificar pequenos tremores em vários bairros da capital paulista.
O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e estremeceu prédios na capital, Santiago, a 325 km de distância. Várias regiões da cidade ficaram sem energia e muitos chilenos, com medo, saíram às ruas. De acordo com informações da Reuters, o Aeroporto Internacional de Santiago foi fechado por tempo indeterminado.
Linhas telefônicas e sistemas de internet foram afetadas nas localidades próximas à zona do epicentro. Tsunami provocada pelo tremor atingiu a Ilha Robinson Crusoé, próxima a Valparaíso. Na Ilha de Páscoa, também na costa chilena, foi ordenada a retirada dos moradores por conta do risco de tsunami.
O Centro de Advertência de Tsunamis do Pacífico, dos Estados Unidos, afirmou que um tsunami pode causar danos na costa do arquipélago do Havaí.
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