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Um dos maiores assassinos da história pode, na verdade, ter sido uma assassina. Depois de várias teorias que mostravam Jack, o Estripador, como um trabalhador itinerante, um eminente médico polonês ou ainda como o pintor Walter Sickert, uma nova corrente mostra uma vertente mais ousada: o famoso assassino, que matou pelo menos cinco prostitutas em 1888, era uma mulher.

A pesquisa do advogado aposentado John Morris, de 62 anos, aponta para Lizzie Williams, esposa do ginecologista da realeza John Williams - que também teria participado de alguns dos homicídios.

De acordo com a teoria, que virou o livro "Jack, o estripador: a mão de uma mulher", Lizzie matava suas vítimas por vingança porque não podia ter filhos. Três delas tiveram os úteros removidos - o que Morris considera crucial. Presa a um casamento infeliz e sem filhos, a inglesa teria começado a matar prostitutas quando perdeu toda a sua fortuna.

O autor cita provas de que nenhuma das cinco prostitutas mortas havia sido agredida sexualmente - o que não é consenso entre especialistas. De acordo com a tese, botões de um sapato feminino, resquícios de uma capa, uma saia e um chapéu feminino foram encontrados nas cinzas de uma das vítimas, que não vestia nenhuma das peças. Morris também afirma no livro que os objetos pessoais de Annie Chapman, uma das vítimas, foram deixados perto dos pés dela "de maneira feminina, com muita delicadeza e organização". Todas as vítimas foram mortas e mutiladas em becos do bairro de Whitechapel.

Algumas teorias anteriores apontavam para John Williams, marido de Lizzie, já que, pela natureza das feridas, o assassino deveria ter algum conhecimento cirúrgico. O Estripador matou cinco mulheres durante dez semanas em 1888. As vítimas - Mary Ann Nichols, Annie Chapman, Elizabeth Stride, Catherine Eddowes and Mary Jane Kelly - eram todas prostitutas.

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