James Murdoch, filho do magnata Rupert Murdoch e possível herdeiro do conglomerado midiático News Corp., disse nesta quinta-feira, em nova audiência à comissão do Parlamento britânico, que alguns de seus subordinados mentiram em depoimento para os parlamentares. Murdoch insistiu que teria falado a verdade ao argumentar que não sabia de nada sobre o escândalo de grampos que acabou fechando o tabloide "News of the World".
"Ninguém me informou de qualquer suspeita de irregularidade nas publicações", disse o executivo.
James Murdoch culpou Colin Myler, o último editor do extinto "News of the World", e Tom Crone, ex-conselheiro-chefe de assuntos legais da News International, braço da News Corp. no Reino Unido. Ele disse que os dois teriam enganado os parlamentares.
"Acredito que o testemunho dos dois foi enganador, e nego o que eles falaram", afirmou.
Antes, em julho deste ano, Myler e Crone acusaram Murdoch (filho) de cometer um grave erro ao negar que não teria recebido um e-mail informando do caso Gordon Taylor. A mensagem provaria que James sabia do esquema de espionagem montado pelo tabloide.
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