Parlamentares britânicos disseram nesta terça-feira que devem reconvocar James Murdoch para responder mais perguntas sobre os grampos telefônicos realizados pelo tabloide News of the World.
James Murdoch, que dirige a divisão europeia do império de mídia de seu pai, Rupert Murdoch, afirmou em testemunho no mês passado que não estava ciente do uso generalizado de grampos telefônicos no News of the World. Seu testemunho foi contestado pelo ex-editor do tabloide, Colin Myler e pelo ex-advogado da empresa Tom Crone.
Integrantes do comitê de Cultura, Mídia e Esportes disseram que não conseguiram conciliar as contradições dos testemunhos. O presidente do comitê, John Whittingdale, disse que o grupo "pode desejar fazer mais perguntas a James Murdoch". Ele também declarou que Myler e Crone apresentarão provas de suas acusações no mês que vem.
Tom Watson, outro membro do comitê, disse que "é provável que chamemos Murdoch de volta". "Parece haver uma questão referente à suspeita de que James Murdoch enganou o comitê", disse Watson. "Não chegamos a uma conclusão sobre isso".
Whittingdale afirmou que não há planos de convocar novamente Rupert Murdoch, que prestou depoimento ao comitê juntamente com seu filho no dia 19 de julho.
A polícia investiga afirmações de que o New of the World teve acesso de forma ilegal a escutas telefônicas e subornaram policiais para conseguir informações sobre celebridades, políticos e vítimas de crimes.
A News Corp., de Rupert Murdoch, fechou o News of the World, um jornal que tinha 168 anos, por causa dos escândalos. As informações são da Associated Press.
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