O Japão pediu à Rússia, uma superpotência nuclear, o envio de um navio especial no campo nuclear, usado para desativar submarinos nucleares, informou a mídia japonesa nesta segunda-feira.

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O governo japonês luta para combater a pior crise atômica mundial desde o acidente de Chernobyl, na Ucrânia, na década de 1980.

Engenheiros japoneses na usina de Fukushima, afetada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, foram forçados a lançar água com radiação no mar e, ao mesmo tempo, estão recorrendo a medidas desesperadas para conter os danos na central nuclear, como o uso de sais de banho para tentar localizar a fonte dos vazamentos no complexo danificado, situado a 240 quilômetros ao norte de Tóquio.

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Três semanas depois que um terremoto de 9 graus de magnitude e um enorme tsunami atingiram o nordeste do Japão, provocando o derretimento parcial do reatores de Daiichi, os engenheiros ainda não estão perto de retomar o controle da usina de eletricidade e de interromper o vazamento de radioatividade.

O sismo e o tsunami deixaram cerca de 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas e devastaram a costa nordeste do país. O desastre natural mais custoso no mundo provocou blecautes, cortes na cadeia de fornecimento e redução de horas de trabalho. Está ameaçando o crescimento econômico e o iene.

Ao mesmo tempo, uma recente pesquisa de opinião indicou que os eleitores querem que o criticado primeiro-ministro Naoto Kan forme um governo de coalizão para tirar o Japão de sua pior crise desde a 2.ª Guerra Mundial.