O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, participou do encontro dos três países asiáticos.| Foto: Toru Hanai/REUTERS

Os líderes de Coreia do Sul, Japão e China prometeram trabalhar em direção a uma maior integração econômica durante sua primeira reunião conjunta em mais de três anos, neste domingo (1.º), enquanto trabalham para aliviar as tensões provenientes do passado bélico japonês.

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A presidente sul-coreana, Park Geun-hye; o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe; e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, também disseram que retomarão as reuniões anuais que foram suspensas desde 2012, em meio a desentendimentos sobre a história e o território. Park disse concordar com Abe e Li em trabalhar a favor da conclusão de um acordo por uma área de livre comercio com 16 países, assim como um outro tratado de livre comércio trilateral que está sendo negociado desde 2013.

“Concordamos em trabalhar juntos pela conclusão de uma Parceria Econômica Regional Abrangente”, disse Park em uma coletiva de imprensa conjunta com Li e Abe, após a reunião de cúpula. “Concordamos em expandir a cooperação econômica e social para a prosperidade mútua do nordeste asiático, e também em fortalecer a cooperação entre os três países para criar um novo ritmo de crescimento”, acrescentou Park.

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A China tem sido a principal defensora da parceria econômica, que criaria o maior bloco de livre comércio do mundo, com uma mercado de 3,4 bilhões de pessoas.

Negociadores dos 16 países envolvidos, entre eles a Índia e os 10 países da Associação de Países do Sudeste Asiático, se encontraram em Busan, na Coreia do Sul, no mês passado, para discutir a abertura de mercados e reduções de taxas sobre bens e serviços.

A presidente sul-coreana, Park Geun-hye e os primeiros-ministros japonês e chinês, Shinzo Abe e Li Keqiang, conversaram durante uma hora e meia a respeito de uma série de temas, do livre comércio ao programa nuclear da Coreia do Norte.

No documento consta o compromisso de normalizar os deteriorados laços bilaterais entre Japão e seus dois vizinhos para “superar a situação atual na qual coexistem a interdependência econômica e as tensões políticas e de segurança”.

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