O Japão afirmou nesta terça-feira (8) - noite de segunda no fuso horário brasileiro - que impôs sanções à Líbia, incluindo o congelamento de bens do ditador Muamar Kadafi e de vários outros cidadãos do país.

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A medida foi adotada em acordo com sanções determinadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), depois que forças leais a Kadafi dispararam contra manifestantes no país.

"Baseado na resolução da ONU, o gabinete concordou que o Japão adotaria essas medidas em nome da unidade da comunidade internacional", afirmou o ministro das Finaças japonês Yoshihiko Noda em entrevista coletiva após o encontro do gabinete de governo.

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O valor dos bens afetados pelas sanções japonesas não foi imediatamente especificado.

Um oficial do Ministério das Finanças afirmou que uma estimativa desse valor seria determinada depois que o congelamento fosse efetivamente praticado nas instituições financeiras.

As exportações anuais do Japão para a Líbia são de cerca de 30 bilhões de ienes (US$ 364,6 milhões), enquanto que as importações somam cerca de 100 milhões de ienes.

O Japão não importa petróleo da Líbia.

Nas últimas semanas, Áustria e Alemanha também congelaram bens de Kadafi em resposta à crise política na Líbia.

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