O governo japonês admitiu, em relatório elaborado pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial, que não estava adequadamente preparado para um acidente nuclear das proporções do ocorrido na usina Daiichi, em Fukushima, após um terremoto e um tsunami em 11 de março.
O documento divulgado hoje, que será enviado à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), diz que havia uma falta de independência do regulador nuclear do Japão e promete melhorar o sistema de controle de segurança. Ontem, autoridades japonesas duplicaram seus cálculos da quantidade de radiação que escapou da usina nuclear Daiichi. Segundo elas, o dano para os reatores foi maior que o previsto.
O relatório divulgado hoje afirma que o combustível nuclear nos três reatores da usina Daiichi talvez não tenha se fundido somente nos núcleos dos reatores, mas também em outros recipientes internos.
Segundo o relatório, é possível que tenha escapado para a atmosfera o dobro de radiação do que se pensava anteriormente. A quantidade seria um quinto da que escapou em Chernobyl, que foi o pior desastre nuclear da história.
A agência japonesa afirmou que sua análise utilizou métodos diferentes dos adotados em maio pela empresa que controla a usina e acredita que os novos cálculos "refletem melhor a realidade".
Perda de contato com a classe trabalhadora arruína democratas e acende alerta para petistas
BC dá “puxão de orelha” no governo Lula e cobra compromisso com ajuste fiscal
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Comparada ao grande porrete americano, caneta de Moraes é um graveto seco
Deixe sua opinião