O Japão continua sentindo tremores secundários nesta sexta-feira (11), após o país ser sacudido por um terremoto de magnitude 8,9, seguido por tsunami, pela tarde no horário local (madrugada no Brasil). Ao menos 27 réplicas tiveram magnitude acima de 5,0, segundo o serviço de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). A Agência Meteorológica do Japão afirmou que abalos fortes ainda serão sentidos.
Relatos ainda não confirmados indicam que subiu para 32 o número de mortos após o terremoto. "Os danos são tão grandes que vai levar algum tempo para que possamos reunir as informações", afirmou uma autoridade da Agência Nacional de Polícia do Japão.
Os tráfego aéreo no país foi afetado. A All Nippon Airways informou que o terremoto provocou o cancelamento de 131 voos, tanto domésticos como internacionais, deixando no solo cerca de 32,7 mil passageiros. Incluindo conexões, um total de 162 voos e 37,8 mil passageiros foram prejudicados.
Outras empresas também sentiram o impacto do terremoto. A montadora Toyota informou que fechou duas unidades de exportação no norte do Japão e duas unidades de montagem do grupo, embora nenhuma fábrica da companhia controladora tenha sido afetada. A Nissan suspendeu as operações em cinco fábricas no país, enquanto a Honda paralisou uma fábrica na cidade de Saitama e informou que um funcionário morreu.
A companhia suíça de alimentos Nestlé também informou que duas de suas instalações no Japão foram afetadas pelo terremoto. Um escritório na cidade de Sendai foi danificado e uma fábrica em Kasumigaura foi fechada. As informações são da Dow Jones.
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